domingo, 30 de novembro de 2014

GOVERNO DILMA E AS MUDANÇAS & DILEGAS A QUEM ATENDER: Mercado reivindica liberdade de atuação aos Ministros da área econômica e movimentos sociais defendem economia a serviço do social





GOVERNO DILMA & SEUS DILEMAS DE QUEM ATENDER:Mercado reivindica liberdade de atuação dos Ministros da área econômica nomeados.

Movimentos sociais, a economia a serviço do social, redução de jornada de trabalho para 40 horas semanais, fim do fator previdenciário, reforma agrária e revisão da Lei da Anistia.

Intelectuais assinam manifesto, chamando a atenção para afastar manobragolpistas, alertando ser preciso entender o recado das urnas: o povo quer mudanças e confia que nosso governo deve fazê-las, pois foi com Lula e Dilma que as mudanças se iniciaram”, diz o documento. O documento prevê a expulsão de qualquer filiado ligado a escândalos de corrupção, caso o envolvimento se confirme (incluindo os petistas citados na Operação Lava Jato, que apura os desvios na Petrobras).
Jornal do Terra

Filiados do Partido dos Trabalhadores (PT) se reuniram na sexta-feira e no sábado, em Fortaleza, para o encontro nacional da legenda. Durante o evento, a cúpula do partido elaborou documento que pede mudanças no novo mandato da presidente Dilma Rousseff, reeleita este ano.
“Para afastar manobras golpistas é preciso entender o recado das urnas: o povo quer mudanças e confia que nosso governo deve fazê-las, pois foi com Lula e Dilma que as mudanças se iniciaram”, diz o documento.
O documento prevê a expulsão de qualquer filiado ligado a escândalos de corrupção, caso o envolvimento se confirme (incluindo os petistas citados na Operação Lava Jato, que apura os desvios na Petrobras).
Apesar da escolha da nova equipe econômica ser considerada liberal pela cúpula interna, o documento acena a movimentos sociais e fala ainda em redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, fim do fator previdenciário, reforma agrária e revisão da Lei da Anistia.
Ministérios
O futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi alvo de críticas de alguns setores do PT durante a reunião. Na coletiva, realizada no sábado, o presidente do partido Rui Falcão evitou comentar a disputa por cargos para o próximo mandato de Dilma.

Para ele, o importante é a “reafirmação da presidente sobre a política econômica ser feita por ela, sem delegação de seus princípios fundamentais”, como ações que envolvam geração de emprego e valorização do salário mínimo, entre outras.
No entanto, comentou as críticas internas ao convite feito à senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para o Ministério da Agricultura - líder da bancada ruralista no Congresso.  “Essas críticas já foram dirigidas à presidenta. Sempre tem a favor e contra”, afirmou ele, justificando que se confirmada à ida de Kátia para a pasta, o suplente eleito que assumirá no seu lugar será o petista Donizeti Nogueira.
“Um governo de coalizão é um governo de disputa, não é um governo do PT apenas. Nós disputamos espaço com outros partidos, como outros partidos”, afirmou.

Jornal do Terra

Petistas criticam Levy durante reunião do diretório nacional

Filiados do partido se reuniram em Fortaleza e elaboraram documento que prevê a expulsão de qualquer filiado ligado a escândalos de corrupção

Arituza Timbó



Direto de Fortaleza
Entre as mudanças pedidas por filiados para o segundo mandato de DIlma estão a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e o fim do fator previdenciário
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters
Filiados do Partido dos Trabalhadores (PT) se reuniram na sexta-feira e no sábado, em Fortaleza, para o encontro nacional da legenda. Durante o evento, a cúpula do partido elaborou documento que pede mudanças no novo mandato da presidente Dilma Rousseff, reeleita este ano.
“Para afastar manobras golpistas é preciso entender o recado das urnas: o povo quer mudanças e confia que nosso governo deve fazê-las, pois foi com Lula e Dilma que as mudanças se iniciaram”, diz o documento.
O documento prevê a expulsão de qualquer filiado ligado a escândalos de corrupção, caso o envolvimento se confirme (incluindo os petistas citados na Operação Lava Jato, que apura os desvios na Petrobras).
Apesar da escolha da nova equipe econômica ser considerada liberal pela cúpula interna, o documento acena a movimentos sociais e fala ainda em redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, fim do fator previdenciário, reforma agrária e revisão da Lei da Anistia.
Ministérios
O futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi alvo de críticas de alguns setores do PT durante a reunião. Na coletiva, realizada no sábado, o presidente do partido Rui Falcão evitou comentar a disputa por cargos para o próximo mandato de Dilma.

Para ele, o importante é a “reafirmação da presidente sobre a política econômica ser feita por ela, sem delegação de seus princípios fundamentais”, como ações que envolvam geração de emprego e valorização do salário mínimo, entre outras.
No entanto, comentou as críticas internas ao convite feito à senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para o Ministério da Agricultura - líder da bancada ruralista no Congresso.  “Essas críticas já foram dirigidas à presidenta. Sempre tem a favor e contra”, afirmou ele, justificando que se confirmada à ida de Kátia para a pasta, o suplente eleito que assumirá no seu lugar será o petista Donizeti Nogueira.
“Um governo de coalizão é um governo de disputa, não é um governo do PT apenas. Nós disputamos espaço com outros partidos, como outros partidos”, afirmou.

MINISTROS

Novos ministros podem ser 'canal' que faltou a Dilma

Nomes como Joaquim Levy e Nelson Barbosa podem representar o canal para conversar com setores importantes da economia, como o empresariado

Publicado em 30/11/2014, às 16h30

Da Agência Estado

http://www2.uol.com.br/JC/_ne10/foto/estadao.png
A confirmação dos novos nomes da equipe econômica da presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) não significa que ela deixará de ter ingerência sobre essa área de seu governo, em razão do estilo que ela adotou desde o primeiro mandato, de gerente e de cobrança de metas e resultados. Apesar disso, os nomes de Joaquim Levy para a Fazenda e de Nelson Barbosa para o Planejamento, além de aplacar os ânimos do mercado financeiro, podem representar o canal que faltou a ela no primeiro mandato para conversar com setores importantes da economia, como o empresariado.
A avaliação foi feita pelo cientista político e professor do Mackenzie Adolpho Queiroz. Segundo Queiroz, "caberá certamente à presidente sempre a última palavra entre acelerar ou conter". E para isso, talvez ela reserve ao chefe da Casa Civil, Aloisio Mercadante, também economista, um papel de maior destaque na condução das questões político-partidárias que envolverão o próximo mandato.
"Saindo-se bem da futura tarefa, ele despontará certamente como o "pai" do PAC ou outra alegoria que for inventada para manter a aliança entre o PT e o PMDB por mais uma década de poder no pós Dilma", reitera. Sobre a equipe econômica, o professor diz que a indicação do nome de Levy foi uma surpresa por conta do perfil do economista, o que acabou gerando resistências no próprio partido de Dilma, o PT.
Contudo, aposta que ele deverá acalmar o mercado e gerar uma expectativa positiva. "Ao anunciar o trio responsável pela Fazenda, Planejamento e Banco Central (com a manutenção de Alexandre Tombini) no próximo mandato, Dilma procura manter o equilíbrio entre desenvolvimento e segurança, apostando em figuras públicas com experiência e vivência nos setores público e privado".
Link: http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/politica/nacional/noticia/2014/11/30/novos-ministros-podem-ser-canal-que-faltou-a-dilma-158620.php 

Ministérios

Intelectuais pedem em abaixo-assinado coerência de Dilma

Possível indicação de Kátia Abreu (PMDB-TO) à pasta da Agricultura motivou revoltas de representantes de movimentos sociais

Publicado em 25/11/2014, às 19h06

 
Intelectuais de esquerda e representantes de movimentos sociais que tiveram papel decisivo na reeleição de Dilma Rousseff criaram um abaixo-assinado online no qual cobram da presidente coerência entre o discurso de campanha e as práticas de governo. Os principais alvos são a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), possível indicada para o Ministério da Agricultura, e o ex-secretário do Tesouro Joaquim Levy, virtual ministro da Fazenda. Com mais de 2500 adesões até a tarde desta terça-feira, o texto da petição diz que as escolhas "sinalizam uma regressão".
"Os rumores de indicação de Joaquim Levy e Kátia Abreu para o Ministério sinalizam uma regressão da agenda vitoriosa nas urnas. Ambos são conhecidos pela solução conservadora e excludente do problema fiscal e pela defesa sistemática dos latifundiários contra o meio ambiente e os direitos de trabalhadores e comunidades indígenas", diz a petição, que também exige a participação social na escolha dos novos ministros.
Nenhum dos dois nomes foi oficializado pelo governo federal. O anúncio dos novos ministros deve ocorrer na semana que vem. A indicação de Kátia Abreu sofre resistências do próprio PMDB, que prefere um nome ligado à bancada do partido na Câmara e contabiliza a possível nomeação da senadora na cota pessoal da presidente. "As propostas de governo foram anunciadas claramente na campanha presidencial e apontaram para a ampliação dos direitos dos trabalhadores e não para a regressão social. A sociedade civil não pode ser surpreendida depois das eleições e tem o direito de participar ativamente na definição dos rumos do governo que elegeu". Segundo o texto, no "terceiro turno" das eleições iniciado pela oposição, Dilma é acusada pela falta de diálogo com as forças que a elegeram.
"A oposição não deu tréguas depois das eleições, buscando realizar um terceiro turno em que seu programa saísse vitorioso. A presidenta eleita parece levar mais em conta as forças cujo representante derrotou do que dialogar com as forças que a elegeram", subscrevem os descontentes com as indicações feitas pela presidente.
O manifesto conta com apoio de nomes e entidades que tiveram papel importante na campanha como o teólogo Leonardo Boff, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, o coordenador do Movimento dos Sem Terra João Pedro Stédile e o cientista político André Singer porta-voz da Presidência no governo Luiz Inácio Lula da Silva.


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