sábado, 6 de novembro de 2010

Labor Global e o Estado Social








SEM FRONTEIRAS
Empresas americanas instaladas na Ásia com a missão de gerar empregos nos EUA

(*) Luiz Salvador

O mundo globalizou os interesses econômicos do capital, num mundo sem fronteiras, condicionando as relações de produção e e interpessoais dos cidadãos ao atendimento dos interesses patrimonialistas do modelo econômico globalizado.Temos que avançar na contrapartida. Globalizar os direitos laborais, sindicais e previdenciários dos trabalhadores num mundo sem fronteiras de inclusão social, com direitos recíprocos assegurados numa legislação supra-nacional, com jurisdição internacional. A ALAL - Associação Latino-Americana de Advogados Laboralistas (www.alal.com.br) apresenta aos atores sociais compromissados com os avanços das conquistas possíveis no atual estágio civilizatório global sua Carta Sócio Laboral, com seus princípios fundantes à concretização desse ideário, pela reconstrução do Estado Social protetor da dignidade humana numa sociedade planetária de inclusão social. Com base na internacionalização da economia, Obama vai à Ásia para criar vagas nos EUA para assegurar a empregabilidade de seus nacionais. O capital internacionalizado há que atender à sua responsabilidade social com a empregabilidade digna e de qualidade, como parceiro do Estado Social a regular os direitos de livre circulação dos trabalhadores num mundo sem fronteiras, de inclusão social.

Leia a proposta da ALAL divulgada pela Revista Consultor Jurídico:

Labor Global

Carta cria princípios internacionais pró-trabalhador

Link: http://www.conjur.com.br/2010-abr-15/carta-latinoamericana-cria-principios-internacionais-pro-trabalhador

LABOR GLOBAL: Leia a notícia da Folha de SP: Obama vai à Ásia para criar vagas nos EUA

Folha de São Paulo, Caderno Mercado

São Paulo, sábado, 06 de novembro de 2010

Obama vai à Ásia para criar vagas nos EUA
Após derrota eleitoral, presidente vai ao G20 e diz que foco de sua viagem é o problema do desemprego interno

Dirigente chinês critica pacote de US$ 600 bi do BC dos EUA e indica que encontro de líderes na Coreia do Sul será tenso

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A derrota para a oposição republicana fez o presidente americano, Barack Obama, mudar o tom do seu giro pela Ásia, iniciado ontem: a prioridade agora, ao menos no discurso, é a criação de emprego, deixando de lado as questões diplomáticas.
"A intenção principal é levar uma série de empresas americanas e abrir mercados, para que possamos vender na Ásia, em alguns dos países que mais crescem no mundo, e criar empregos aqui nos EUA", disse Obama.
A viagem de Obama passa por Índia, Indonésia e Japão, mas seu ponto principal é a Coreia do Sul, onde ocorre a reunião do G20 na semana que vem. A expectativa é que os EUA serão fortemente criticados pelos demais membros do grupo pelas medidas tomadas pelo Fed (o banco central americano).
Na própria Ásia, a compra de US$ 600 bilhões em títulos do Tesouro pelo Fed é alvo de duras críticas.
O vice-chanceler da China, Cui Tiankai, que é o principal negociador do país no G20, criticou duramente o plano do Fed. "Seria apropriado que alguém desse um passo adiante e nos desse uma explicação. Caso contrário, a confiança internacional na recuperação e no crescimento da economia global pode ser prejudicada."
Anteontem, a compra de títulos já tinha sido criticada por países como Coreia do Sul e Tailândia. Mas o tom mais forte chinês chama a atenção porque o país é o principal credor externo dos EUA e, geralmente, é cauteloso em suas críticas.
Além disso, o dirigente chinês indicou que o país não vai apoiar a proposta americana de impor uma meta para o saldo em conta-corrente dos países do G20 -o plano deve ser discutido na semana que vem, no encontro na Coreia do Sul.
"Se você olhar para a economia global, existem vários temas que merecem mais atenção -por exemplo, a questão da expansão monetária quantitativa [referência à medida do BC dos EUA ]."

MUDANÇA DE FOCO
A mudança de foco não é fortuita. O Partido Democrata, de Obama, perdeu nesta semana a maioria na Câmara de Representantes (deputados), e as pesquisas mostram que os eleitores estão insatisfeitos com as medidas tomadas por Washington para recuperar a economia.
Ontem, o governo divulgou que foram criados 151 mil postos de trabalho no mês passado (o primeiro aumento em cinco meses), sinalizando que o setor privado começa a dar sinais de força. Porém, a taxa de desemprego não mudou: 9,6% -alta para os padrões americanos.
Obama disse que o resultado foi encorajador, mas não bom o suficiente, e prometeu usar a viagem pela Ásia para promover as empresas americanas para que vendam mais produtos no exterior.

MERCADOS
Depois dos fortes ganhos anteontem, as Bolsas globais tiveram um dia em que os investidores preferiram embolsar os ganhos acumulados. A Bovespa recuou 0,5%, e o índice Dow Jones, em Nova York, teve alta de 0,08%.
Já o dólar foi negociado a R$ 1,68, alta de 0,11%, mas recuou 1,35% na semana.

Link: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me0611201013.htm

(*) Luiz Salvador é advogado trabalhista e previdenciarista em Curitiba-Pr, Ex-Presidente da ABRAT (www.abrat.adv.br), Presidente da ALAL (www.alal.com.br), Representante Brasileiro no Depto. de Saúde do Trabalhador da JUTRA (www.jutra.org), assessor jurídico de entidades de trabalhadores, membro integrante, do corpo técnico do Diap, do corpo de jurados do TILS – Tribunal Internacional de Liberdade Sindical (México) e da Comissão de “juristas” responsável pela elaboração de propostas de aprimoramento e modernização da legislação trabalhista instituídas pelas Portarias-MJ 840, 1.787, 2.522/08 E 3105/09, E-mail: luizsalv@terra.com.br, site: www.defesadotrabalhador.com.br

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