terça-feira, 6 de dezembro de 2011

STF: Indicada pela Presidente Dilma e aprovada pelo Senado, agora só falta marcar a data da posse



UM TRABALHISTA NO STF: Comissão do Senado aprova Rosa Weber para ministra do STF

 (*) Luiz Salvador

Os trabalhistas estão exultantes com a decisão da Presidente Dilma em indicar um trabalhista para o STF. Trata-se de uma reivindicação antiga dos advogados trabalhistas brasileiros. O direito do trabalho evoluiu e hoje discute questões de alta indagação jurídica, mormente após a EC 45 que ampliou significativamente a competência da Justiça do Trabalho que agora já não mais decide apenas sobre relações empregatícias entre empregado e empregador. Agora decide sobre relações de trabalho, tendo e ou não direito a CTPS anotada, com contrato de trabalho regulado pela CLT. Em nosso entendimento, a Presidente Dilma acertou na indicação, posto que optou e muito bem, pela escolha da Min. Rosa Maria, detentora de vasta cultura social, humana e jurídica. Temos certeza que muito irá contribuir com a cidadania brasileira, emprestando uma visão social com base nos primados da Carta Cidadã, dando efetividade ao primado do trabalho digno e de qualidade, em meio ambiente laboral equilibrado, livre de riscos de acidente e ou de desenvolvimento de adoecimento ocupacional.

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Jornal do Terra

Comissão do Senado aprova Rosa Weber para ministra do STF
06 de dezembro de 2011  16h17  atualizado às 16h28


Rosa se mostrou favorável à proposta de decisões judiciais poderem ser cumpridas já na segunda instância
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil


LARYSSA BORGES

Direto de Brasília

Por 19 votos a três, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta terça-feira a indicação do nome de Rosa Maria Weber para ocupar o cargo de ministra do Supremo Tribunal Federal (STF). Atualmente, a magistrada é ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Se aprovada em Plenário, ela ocupará uma cadeira na mais alta Corte do País em substituição à ministra Ellen Gracie, que se aposentou em agosto deste ano.

Durante as mais de seis horas de sabatina na CCJ, Rosa Weber defendeu que os juízes tenham "humildade" e acompanhem as mudanças da sociedade ao proferirem seus votos. "Se não há um bom juiz, não há uma boa lei, do meu ponto de vista. Não adianta o Congresso Nacional elaborar a melhor lei do mundo se ela não for adequadamente aplicada", comentou.

Aos senadores, ela se mostrou favorável à proposta de que decisões judiciais possam ser cumpridas já a partir da segunda instância. Ela defendeu a chamada PEC dos Recursos, que, além de antecipar o cumprimento da execução penal, prevê que uma pena imposta só poderia ser interrompida em caso de absolvição no STF ou do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O texto, capitaneado pelo presidente do Supremo, ministro Cezar Peluso, é justificado como mecanismo para dar mais rapidez à Justiça, evitando o retardamento do cumprimento das penas.

Indicada pela presidente Dilma Rousseff, Rosa Weber defendeu ainda o "aperfeiçoamento" do processo de escolha dos magistrados de tribunais, atualmente sob atribuição exclusiva da presidência da República, e disse concordar com a fixação de mandatos para juízes dos tribunais superiores. Hoje em dia, os ministros podem atuar até completarem 70 anos, quando são obrigados a se aposentar.

Link: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5506190-EI7896,00-Comissao+do+Senado+aprova+Rosa+Weber+para+ministra+do+STF.html

(*) Luiz Salvador é aEx-Presidente da ABRAT (www.abrat.adv.br), Presidente da ALAL (www.alal.com.br), Diretor do Depto. de Saúde do Trabalhador da JUTRA (www.jutra.org), assessor jurídico de entidades de trabalhadores, membro integrante, do corpo técnico do Diap, do corpo de jurados do TILS – Tribunal Internacional de Liberdade Sindical (México), da Comissão Nacional de Relações internacionais do CF da OAB Nacional e da Comissão de “juristas” responsável pela elaboração de propostas de aprimoramento e modernização da legislação trabalhista instituídas pelas Portarias-MJ 840, 1.787, 2.522/08 E 3105/09, E-mail: luizsalv@terra.com.br, site: www.defesadotrabalhador.com.br

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