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Avicultores param e protestam por maior remuneração
sexta | 25/04/2014 23:05:00 Textos:
Renan Medeiros - politica@atribunanet.com
(Fotos: Lucas Colombo)
Um grupo de avicultores paralisou as atividades e protestou ontem à tarde em frente à fábrica da JBS em Forquilhinha, com a justificativa de que a remuneração dada pela empresa por ave fornecida é, em alguns casos, insuficiente até para cobrir os custos de produção.
O objetivo era barrar a entrada e saída de caminhões para impedir o fornecimento de aves à fábrica, mas a empresa conseguiu uma decisão judicial que assegura o trânsito dos veículos nas unidades que possui na região.
Conforme o vice-prefeito de Urussanga e um dos líderes da manifestação, Luiz Henrique Martins (o Cuíca, PT), os produtores estão recebendo aproximadamente R$ 0,50 por ave. “Nas prateleiras o frango está sendo vendido a R$ 15. Então há algo errado”, acredita. Cuíca afirma que parte dos avicultores só permanecem na atividade porque fizeram financiamentos e precisam honrar o compromisso. A insatisfação por parte dos avicultores não é nova. A manifestação é promovida pela Associação de Avicultores do Sul Catarinense, que definiu ontem paralisar as atividades. Segundo o gerente corporativo de agropecuária da JBS Foods, José Antônio Ribas, o trabalho dentro da fábrica continua normalmente, mesmo com o protesto dos produtores.
“Estamos há quatro semanas aqui no Sul de Santa Catarina trabalhando com cada um dos 800 produtores e avaliando caso a caso”, afirma. Ribas relata que os preços praticados na região estão em conformidade com os do restante do país. Conforme ele, a JBS está fazendo um trabalho de recuperação da renda dos produtores por meio do aumento da eficiência — critério usado para definir a remuneração de cada avicultor.
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Avicultores param e protestam por maior remuneração
Um grupo de avicultores
paralisou as atividades e protestou ontem à tarde em frente à fábrica da JBS em
Forquilhinha, com a justificativa de que a remuneração dada pela empresa por
ave fornecida é, em alguns casos, insuficiente até para cobrir os custos de
produção.
O objetivo era barrar a entrada e saída de caminhões para impedir o fornecimento de aves à fábrica, mas a empresa conseguiu uma decisão judicial que assegura o trânsito dos veículos nas unidades que possui na região.
Conforme o vice-prefeito de Urussanga e um dos líderes da manifestação, Luiz Henrique Martins (o Cuíca, PT), os produtores estão recebendo aproximadamente R$ 0,50 por ave. “Nas prateleiras o frango está sendo vendido a R$ 15. Então há algo errado”, acredita. Cuíca afirma que parte dos avicultores só permanecem na atividade porque fizeram financiamentos e precisam honrar o compromisso. A insatisfação por parte dos avicultores não é nova. A manifestação é promovida pela Associação de Avicultores do Sul Catarinense, que definiu ontem paralisar as atividades. Segundo o gerente corporativo de agropecuária da JBS Foods, José Antônio Ribas, o trabalho dentro da fábrica continua normalmente, mesmo com o protesto dos produtores.
“Estamos há quatro semanas aqui no Sul de Santa Catarina trabalhando com cada um dos 800 produtores e avaliando caso a caso”, afirma. Ribas relata que os preços praticados na região estão em conformidade com os do restante do país. Conforme ele, a JBS está fazendo um trabalho de recuperação da renda dos produtores por meio do aumento da eficiência — critério usado para definir a remuneração de cada avicultor.
O objetivo era barrar a entrada e saída de caminhões para impedir o fornecimento de aves à fábrica, mas a empresa conseguiu uma decisão judicial que assegura o trânsito dos veículos nas unidades que possui na região.
Conforme o vice-prefeito de Urussanga e um dos líderes da manifestação, Luiz Henrique Martins (o Cuíca, PT), os produtores estão recebendo aproximadamente R$ 0,50 por ave. “Nas prateleiras o frango está sendo vendido a R$ 15. Então há algo errado”, acredita. Cuíca afirma que parte dos avicultores só permanecem na atividade porque fizeram financiamentos e precisam honrar o compromisso. A insatisfação por parte dos avicultores não é nova. A manifestação é promovida pela Associação de Avicultores do Sul Catarinense, que definiu ontem paralisar as atividades. Segundo o gerente corporativo de agropecuária da JBS Foods, José Antônio Ribas, o trabalho dentro da fábrica continua normalmente, mesmo com o protesto dos produtores.
“Estamos há quatro semanas aqui no Sul de Santa Catarina trabalhando com cada um dos 800 produtores e avaliando caso a caso”, afirma. Ribas relata que os preços praticados na região estão em conformidade com os do restante do país. Conforme ele, a JBS está fazendo um trabalho de recuperação da renda dos produtores por meio do aumento da eficiência — critério usado para definir a remuneração de cada avicultor.
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Avicultores devem paralisar entrega de frangos na
região
A JBS, líder mundial em processamento de carne bovina,
ovina e de aves, além de ter uma forte participação na produção de carne suína,
usa de seu poderio econômico para aumentar ainda mais a sua lucratividade,
pagando aos avilcutores, apenas 0,4 centavos por por ave, valor inferior aos
custos de produção.
Os avicultores, tidos como “colaboradores”, são
induzidos a buscar financiamento bancário para a instalação em suas terras de
granjas produtoras de aves, a serem entregues à JBS.
Os avicultores tem buscado negociação com a JBS para
correção e atualização do preço que lhe são pagos pela
entrega das aves, com reajuste de pelo menos 30% para que possam fazer frente
aos seus custos e pagamento dos financiamentos bancários.
A JBS tem se negado a negociar quaisquer reajustes,
colocando os agricultores em situação de alto risco de quebra, o que tem levado
ao desespero dos avicultores, sendo que muito deles já pensam até em suicídio,
diante da iminência de quebra.
Em razão desse quadro de intensa crise com a JBS, os
avicultores da Região Sul de Santa Catarina definiram em
Assembléia Geral realizada em 12 de abril de 2014, pela paralização no
fornecimento de frangos aos três frigoríficos da JBS na Região, onde são
abatidas 420 mil aves ao dia. A paralização tem data marcada para o seu início:
dia 23 de abril.
Veja a reportagem da GLOBO sobre essa questão:
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